17, set 2020     Leitura: 3 minutos     por: Óticas Kohls
Compartilhe  

Colírios: indicação e cuidados com o medicamento

Mau uso e armazenamento inadequado podem alterar o produto e trazer problemas à visão

Colírios: indicação e cuidados com o medicamento

Muita gente não sabe, mas os colírios são medicamentos e, como tal, não devem ser usados indiscriminadamente. Há tipos diferentes de colírios, cada um indicado para uma necessidade específica: podem ser lubrificantes, antibióticos ou anti-inflamatórios. Além desses, há ainda os usados para o tratamento de glaucoma. “É preciso ter cuidado porque como qualquer remédio, o mau uso pode ocasionar problemas oculares graves.”, explica o oftalmologista Ricardo Yuji Abe, médico especialista em Glaucoma no Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB) – empresa do Grupo Opty.

Dr. Yuji Abe ressalta que, apesar de alguns não exigirem receituário para compra, os colírios devem ser utilizados somente com prescrição médica, mesmo que seja um lubrificante, principalmente para quem usa lentes de contato. “A orientação do oftalmologista é fundamental para que o medicamento seja adequado à patologia”, reforça o oftalmologista.

O médico ressalta que a maneira de armazenar e transportar a medicação também pode influenciar na saúde ocular do paciente. A maioria dos colírios tem a temperatura ideal de armazenamento, variando entre 15ºC e 30ºC. “Não há problemas em levar colírios em viagens. A altitude não prejudica ou altera a fórmula ou a bioquímica do medicamento. O que vale ressaltar é como o colírio será armazenado para não sofrer extremos de temperatura, tanto frio quanto calor, pois isso pode alterar a propriedade do produto. Também orientamos que se o paciente for viajar para fora do Brasil, o ideal é que compre o colírio antes de viajar e leve o remédio daqui”, salienta o Dr. Yuji Abe.

Outro fator que deve ser observado é a data de validade. “A maioria dos colírios quando entra em contato com o ar, tem risco de contaminação com o passar do tempo. Variam, em média, de 30 a 60 dias, mas isso também tem que ser conferido na bula”, diz o especialista. Por isso, o ideal é descartar o produto após o fim do tratamento, sem reaproveitamento. A aplicação também requer cuidado. É recomendável lavar bem as mãos antes de pingar o colírio e evitar que o aplicador entre em contato direto com os olhos. “Pode machucar a córnea e levar a um trauma, além de contaminar a ponteira do frasco. E não compartilhe o colírio, porque há risco de infecção”, destaca o Dr. Ricardo Yuji Abe.

Veja no vídeo abaixo, da Dra. Claudia Del Claro, algumas dicas na hora de pingar colírio:

Gostou desse artigo?

Então não perca mais nenhum: assine nossa newsletter